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A Três Mãos

A três mãos se escreve, a dois olhos se lê, a um o pensamento que perdura

A Três Mãos

A três mãos se escreve, a dois olhos se lê, a um o pensamento que perdura

Recordo-me dos tempos idos,

Dos tempos sem tempo.

Lembro-me dos dias tristes,

E das amarguras vãs.

 

Recordo-me de alegrias fugazes,

E sonhos longamente perdidos.

Lembro-me das noites brancas,

E de amores sentidos e amados.

 

Recordo-me das faces claras,

Dos sorrisos e das carícias.

Lembro-me das figuras simples,

Mas serenas e amigas.

 

Recordo-me de não ser,

O que sempre desejei.

Lembro-me de querer  

O que nunca pude.

 

Recordo-me que o amor,

Foi então a chave de tudo.

Lembro-me que amar

Foi o cerrar de um ciclo.

 

O que será que ainda me resta?

 

 

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